1º Fórum Empresarial debate os desafios e oportunidades da economia brasileira

As perspectivas para a economia brasileira e global foram tema do 1º Fórum Empresarial realizado nesta terça-feira (12), em Curitiba, pela JValério Gestão & Desenvolvimento, associada da Fundação Dom Cabral no Paraná. O evento exclusivo para executivos de alta gestão teve Mário Sérgio Cortella e Carlos Primo Braga, ambos professores da Fundação Dom Cabral, como palestrantes convidados e reuniu cerca de 200 dos mais importantes nomes do mercado regional para debater o futuro dos negócios no Brasil e no mundo. Além de especialistas e executivos convidados, autoridades públicas e representantes de entidades de classe integraram as discussões.

O presidente executivo da Fundação Dom Cabral no Brasil, Antonio Batista da Silva Júnior, abriu o evento e ressaltou a importância da educação para desenvolvimento econômico e social do país, que vem enfrentando uma crise geral nos últimos anos. “Só a educação salva. E é um privilégio podermos levar isso para a população através da formação de executivos como mecanismo de transformação de suas carreiras e organizações”, afirmou. Para ele, a promoção de encontros entre profissionais de alta gestão é fundamental. “Esse é o 1º Fórum Empresarial, mas ele já nasce robusto, o que reflete o trabalho que a JValério vem fazendo no Paraná e em Rondônia”, concluiu.

Ex-diretor de Política Econômica do Banco Mundial, Carlos Primo Braga, que também é professor da FDC, apresentou dados detalhados da economia brasileira, destacando o índice de confiança do consumidor e traçando estimativas para o primeiro ano do governo Bolsonaro, que com apoio expressivo pode emplacar mudanças econômicas decisivas. “Neste momento a torcida é grande, mas os riscos são elevados”, comentou. Para o especialista, apesar da lenta recuperação brasileira, o cenário é otimista, todavia, a retomada da confiança dependerá da aprovação de reformas estruturais, sobretudo da previdência. “As expectativas de curto-prazo são positivas, mas se ações práticas não forem adotadas de nada adiantará o otimismo”, resumiu. Em relação ao mercado internacional, o professor destacou a rápida mudança do centro da gravidade econômica, as disrupturas ocasionadas pela tecnologia e o crescimento exponencial da China.

Via Assessoria

Confira aqui a entrevista com Mário Sérgio Cortella especial para a Rádio Mais