Top

Politicando

Politicando

Essa semana estreia o quadro politicando. Estamos no período eleitoral e nosso voto pode ser decisivo. Por isso a importância de pensar bem nas propostas de cada candidato para depois não nos arrependermos. Por isso criamos esse quadro para te informar sobre os últimos acontecimentos políticos.

Hoje vou falar sobre como os candidatos a governadores utilizam o horário eleitoral. Para o cientista político da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Emerson Cervi, a eleição de 2014 no Paraná pode quebrar a sequência lógica que os programas do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE) costumam seguir. Usualmente, segundo Cervi, os programas são divididos em três fases. “Tem uma primeira parte, que é a apresentação do candidato, da candidatura. Uma segunda parte é a defesa do candidato e seus feitos em relação aos adversários, e a terceira parte é a desconstrução da imagem construída pelos adversários”, explica.

Em uma eleição entre um candidato à reeleição – Beto Richa (PSDB) – em disputa contra um ex-governador – Requião (PMDB) –, porém, a primeira fase, de apresentação, pode ser pulada pelas campanhas. “Nesse caso, uma possível alternativa é o candidato mostrar as realizações de governo e tentar ganhar o eleitor pela memória. Se isso acontecer, é o que se chama de voto retrospectivo”, afirma Cervi. Neste caso, a estratégia deve ser a comparação direta entre as atuações.

Este viés pode ser prejudicial para candidatos que não possuem passado administrativo, como é o caso da senadora Gleisi Hoffmann (PT), por exemplo. “Ela pode sair perdendo com essa questão retrospectiva, mas, se o eleitor chegar à conclusão de que nenhum dos outros governos foi bom, ela pode ser uma alternativa de quem vai fazer diferente”, diz o cientista político.

Fonte: Globo.com

Carol
No Comments

Post a Comment